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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

E daí?

E daí?


 Leitura Bíblica: Tiago 1.19-27
 
 Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demónios crêem – e tremem! (Tg 2.19)
 
 
E daí? Pergunta malcriada, mas poucas são tão importantes. Talvez alguns filhos que dizem “eu amo-te” a suas mães deveriam ouvir um “e daí?” como resposta, isto é: “As tuas acções dizem que não te importas”. Já imaginou que grande lista de “e daís” poderíamos fazer?

O versículo em destaque faz parte de um contexto no qual fica claro que Tiago estava muito incomodado com pessoas que falavam muito, mas não viviam coerentemente com o que diziam; tinham uma “religião”, diziam ser discípulos de Jesus, mas viviam como se não fossem. Há pouco tempo li a respeito de um traficante que dizia: “Deus está comigo e vai abençoar-me! Eu sempre recebo pastores em minha casa para fazer orações”. Merece ou não um sonoro “e daí”?

Mas nem só de traficantes vive a religiosidade vazia, aquele sentimento de que é possível fazer barganhas com a Divindade. Aplica-se também àquele que teve a infeliz ideia de transformar o relacionamento com Deus num compartimento isolado da vida; assim, parece ser possível crer (ou “ser salvo”, como se diz no jargão religioso) e ao mesmo tempo viver uma vida mais ou menos incoerente.

Creio no que Paulo diz em Efésios 2.8,9: somos salvos pela graça e as nossas obras são insuficientes para nos tornar aceitáveis a Deus. Reconheço que jamais conseguiria ter méritos suficientes para comparecer perante o meu Criador; por isso sou e serei eternamente grato a Jesus. Mas sei que esta graça (bondade de Deus para comigo, mesmo sem que eu mereça) tem um efeito transformador, fez e faz tudo novo. Jesus chamou esta transformação de “novo nascimento”, e Paulo diz que quem está em Cristo se torna parte da nova criação, as coisas antigas já se foram.

Creio? Sou seguidor de Jesus? Proclamo que vivo na esperança da volta d’Ele? Então preciso perguntar diariamente a mim mesmo: e daí? – MHJ

 Que Deus me livre de me acomodar na fé que digo ter sem produzir frutos condizentes com ela.

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