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quinta-feira, 31 de março de 2011

Á LUZ DO LIVRO

                                           Génesis 16


Vamos agora, amigo, voltar ao capítulo 16 de Génesis onde encontramos Abrão diante de um novo teste no qual chega a fracassar. Neste capítulo nós temos a falta de fé de Sara, e também de Abrão. Temos aqui o nascimento de Ismael. Este capítulo é por isso um capítulo desencorajador, especialmente depois que passamos pelo capítulo 15, onde Deus faz uma aliança com Abrão.


E a Bíblia não deixa de registrar nas suas páginas os erros dos seus grandes personagens. Aqui temos o homem da fé falhando e a sua falha é grande. Vamos ler o versículo primeiro deste capítulo 16 para que o amigo tome conhecimento da falta de Abraão. Eis o que diz o primeiro versículo : "Ora, Sarai, mulher de Abraão não lhe dava filhos. Tendo porém uma serva egípcia, por nome, Hagar..." Bem como já dissemos antes noutro programa, Abrão trouxe do Egipto duas coisas perigosas, riqueza e uma empregada egípcia. Diz mais o texto: "Disse Sarai a Abraão: Eis que o Senhor me tem pedido de dar a luz filhos. Toma pois a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abraão anuiu ao conselho de Sarai." Aqui está, prezado amigo, o grande erro de Abraão. O que aconteceu aqui era uma coisa muito comum naqueles dias, quando a esposa não tinha filho, por ser estéril, então o marido podia procurar filhos por meio de uma empregada, de uma serva. Mas isto estava completamente errado aos olhos de Deus. Abraão estava errado. Ele acedeu ao plano de sua própria mulher. Ele tinha recebido uma promessa directa Deus não tinha que ouvir a sua mulher com uma sugestão de contornar os planos de deus. Deus não aprova isto. os costumes que são habito para os outros não formam lei para o cristão, ainda que todos estejam praticando normalmente uma certa coisa. Se houver uma lei, ou um princípio divino contra tal coisa, o cristão deve obedecer a Deus e não às praticas ainda que da maioria. O que é norma de vida para os outros pode ser pecado para o crente. A sua norma é sempre a mesma, a Palavra de Deus. E quando o homem desobedece a Palavra de Deus então está pecando. E o pecado produz o sofrimento. Aqui no caso de Abraão, as consequências desastrosas não demoraram aparecer, e ainda se vê hoje a consequência dessa desobediência nos conflitos que diariamente se ouvem no médio oriente. diz o texto. Gen.16:3 "Então Sarai, mulher de Abraão, tomou Hagar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abraão, seu marido, depois de ter ele habitado dez anos na terra de Canaã. Ele a possuiu e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada. Disse Sarai a Abraão: "Seja sobre ti a afronta que se faz a mim. Eu te dei a minha serva para possuíres, ela porém vendo que concebeu, desprezou-me. Julgue o Senhor entre mim e ti." Como vemos, prezado amigo, o arranjo de Sara como seu marido não produziu bom resultado, como era de se esperar. Agora, já está todo mundo sofrendo, Abraão, Sara e a empregada. O pecado é exactamente assim. No caso aqui parecia não ser pecado, porque o que eles resolveram fazer era o caminho que todos naquele tempo tomavam, era uma coisa normal. Mas Deus não aprovava isto, aos olhos de Deus o que fizeram foi errado. Sara estava já com os seus 80 anos, e Abraão com 90. Sara achava difícil o cumprimento da promessa de Deus, então talvez achassem que aquele caminho que eles tomaram era um caminho perfeitamente permitido por Deus. Isto naturalmente era falta de fé em Sara, porque foi ela que sugeriu a Abrão aquele plano. E Abrão errou porque deixou-se levar pela palavra da sua mulher. Ele poderia ter recusado o plano da mulher, porém cedeu a ela, e então o pecado foi praticado, e as consequências, todos agora sofrem. Abrão já velho agora está com o coração quebrado com um problema que poderia ter sido evitado. Sara está sendo desprezada pela sua própria serva, e Abrão diante de um problema realmente difícil de ser resolvido. A Bíblia registrou este caso para mostrar quão terrível é o pecado, seja ele qual for, parecia uma coisa perfeitamente normal, porque todos faziam assim. Mas não se brinca com o pecado, não se brinca com fogo, os problemas surgiram logo. O pecado pode ser praticado num instante, mas as suas consequências duram muito, e o Espírito Santo deixou tudo registrado nas páginas da Bíblia para o nosso ensino. Quando Deus registrou na Bíblia este caso é para nos mostrar que todos somos faliveis e como devemos evitar cair nesses erros. Todos os fracassos, todas as falhas dos homens registrados na Bíblia, tem o objetivo de nos mostrar que os nossos actos todos eles tem consequências. Nós temos de imitar, as virtudes e evitarmos os seus erros e isto para nosso bem. A Bíblia não somente narra casos de pecados e de quedas, mas de santidade, e de vitória espiritual. Deus levanta os caídos, e os põe de pé de novo. Não existe livro, neste mundo que tenha um poder tão grande para restaurar o homem como a Bíblia. A Bíblia chega mesmo a dizer que o justo pode cair, mas não fica prostrado. Ele se levanta, para andar com mais firmeza do que antes. O apóstolo I João 2: 1 diz: "Filhinhos, não pequeis, se porém alguém pecar, temos um advogado junto ao pai Jesus Cristo o justo." Eis, prezado amigo, aqui o poder de reabilitação do crente, o poder que põe o homem novamente para andar em santidade e pureza. Ninguém deve perder a esperança, quando existe um Deus tão poderoso e tão cheio de amor, sempre pronto para erguer o fraco, para perdoar o pecador, para salvar o perdido. O amor de Deus pelo pecador é enorme. Não há medida para o amor do pai celestial, porque o seu amor é infinito. Em qualquer momento que o pecador se arrepende dos seus pecados e se volta para Deus, então encontrará sempre perdão. Esta mensagem é para você, prezado amigo. Se você quiser voltar hoje mesmo para Deus, ele o receberá com alegria, assim como qualquer pai amoroso recebe o seu filho que volta para casa arrependido, confessando o seu erro. No versículo 6, vemos Sara sugerindo a Génesis que tome a sua serva Hagar afim de suscitar-lhe um filho. Uma prática que estava perfeitamente dentro dos costumes daqueles tempos. Mas, apesar de se tratar de um costume assim, aceito por todos naquela época, Abrão não poderia praticá-lo. As implicações morais existiam, e as consequências do pecado não seriam afastadas. O que é considerado normalidade para muitos não significa que seja normalidade para Deus. Aquela prática não era aprovada por Deus. Abrão e Sarai tinham vivido em Ur da Caldeia, em que esta prática era comum, e muitasa vezes a nossa tendencia é fazer como a maioria faz, mas nem sempre a maioria está correcta e isso deve alertar-nos. Mas, a causa verdadeira daquela atitude de Abrão e de Sara, foi a falta de fé em Deus. Se tivessem crido mesmo em Deus, tudo seria diferente. A incredulidade, é a grande responsável pelos pecados dos homens. Vejamos como o pecado provoca outro pecado. Vejamos como a falta produz outra falta. Quando a empregada concebeu, então começou logo a desprezar e a zombar de Sara. Sara que havia sido a autora da ideia de se arranjar um filho por aquele meio, agora Sara se sente muito infeliz, e se queixa a Abrão lamentando o que aconteceu. Inclusive, lançando a culpa sobre ele. Bem, ela reconheceu também a sua culpa. Agora vejamos o que respondeu Abrão: "A tua serva está nas tuas mãos, procede segundo melhor te parecer. Sara humilhou-a, e ela fugiu da sua presença." Aqui está, outro erro que eles cometeram. Depois que praticaram o primeiro erro, agora já é mais fácil cometer outros. É como diz o escritor sagrado: "Um abismo chama outro abismo." Agora Sara já acha que pode espancar a criada. Abrão por sua vez acha que Sara pode castigar a empregada como quiser. Deus não aprova, um atitude assim, mesmo num homem como Abrão. Deus não faz distinção de pessoa. Ele condena o erro na vida de qualquer pessoa. Vejamos agora como Deus vem proteger Hagar, após ter ela fugido da casa de Sara, sua senhora. "Tendo-a achado, o anjo do Senhor junto a uma fonte de água no deserto, junto a fonte no caminho de Sur, disse-lhe: Hagar, serva de Sarai: Donde vens? Para onde vais? Ela respondeu: Fujo da presença de Sarai, minha senhora. Então lhe disse o anjo do Senhor: Volta para a tua senhora, e humilha-te sobre as suas mãos. Disse-lhe mais o anjo do Senhor: Multiplicarei sobremodo a tua descendência de maneira que, por numerosa não será contada." devemos aprender, com este caso a seguinte lição: "Quando somos desprezados e injustiçados pelos homens e até por aquelas pessoas que são reputadas justas, então somos acolhidos pelo Senhor, por Jesus Cristo, que nunca falha, que nunca muda, e só Ele é realmente justo e bom. Disse o anjo: "Volta para a tua senhora, e humilha-te sobre as tuas mãos." Apesar do caso de Hagar ter sido real, um drama que fala aos nossos corações para nos ensinar que, aqueles arranjos humanos, aqueles pecados e injustiças não devem ser realmente praticados, aprendemos também a respeito do grande amor de Cristo pelos perdidos, e ainda mais: O apóstolo Paulo usa o caso para nos ensinar uma verdade ainda mais importante, que é a respeito da lei e da graça. Como já vimos no programa anterior, o apóstolo Paulo fala sobre este caso na sua epístola aos Gálatas cap. 4, mostrando como sendo uma alegoria, em que Hagar representa a lei e Sara, a graça a bondade de Deus. Sara representa aqui a graça por ser a esposa livre de Abrão. Hagar apontava para a lei que foi dada no Sinai, após os judeus terem saído do Egipto. Os judeus se tornaram servos da lei, e tinham de viver escravizado por ela, mas Sara representava a oferta de Deus que nos veio por meio de Jesus Cristo. Nesta epístola aos Gálatas, o apóstolo Paulo nos fala que não estamos debaixo da lei, mas debaixo desta bondade de Deus. O texto continua e diz no versículo 11-12"Disse-lhe ainda o anjo do Senhor: Concebeste, e darás a luz a um filho, a quem chamarás Ismael, porque o Senhor teu acudiu na tua aflição.” Ele será entre os homens, , ele será entre os homens como um jumento selvagem. A sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele. E habitará fronteiro a todos os seus irmãos." Estamos diante de palavras bem interessantes, porque os árabes, que são os descendentes de Ismael, continuam morando juntos dos judeus, que são os descendentes de Isaque, filhos de Sara. Tantos os árabes como os judeus são filhos de Abrão. Os árabes por meio de Hagar, e os judeus por meio de Sara. E em cumprimento às palavras de Deus, transmitidas por meio do anjo naquele tempo, os árabes continuam morando junto dos judeus, e continuam sendo uma mão forte contra os judeus, e os judeus contra eles. O versículo 13: "Então ela invocou o nome do Senhor que lhe falava: Tu és Deus que vê, pois, disse ela, não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?" Aqui vemos, prezado amigo, esta pobre mulher sendo contemplada por Deus. Ela se alegra com a manifestação do amor de Deus, vemos como Deus salva Hagar, que estava no deserto, que tinha fugido, que estava perdida. É Deus, vai ao encontro das nossas necessidades, Deus procura-nos quando estamos em perigo. "Tu és Deus que vê." Deus está sempre atento à nossa vida e ao nosso caminhar, as coisas não acontecem por sorte ou acaso, Deus é aquele que vê, e Ele quer dar-se a conhecer ainda que ninguém o possa conhecer a Deus na sua totalidade pois Ele é infinito, e nós finitos, jamais poderemos chegar a conhecer a Deus tal como Ele é. Porém, conhecê-lo mesmo parcialmente é a coisa mais importante para o homem e mulher, e Deus quer que o conheçamos, por isso nos tem providenciado meios tão eficazes como a natureza, as Escrituras Sagradas e o seu próprio Jesus Cristo que veio até nós, e morreu na cruz por nós.


Os dois últimos versículos do capítulo 16 dizem que Ismael nasceu, o filho de Abrão com Hagar. Eis o que lemos aqui: "Hagar deu a luz um filho a Abrão, e Abrão a seu filho que lhe dera Hagar, chamou-lhe, Ismael. Era Abrão de 86 anos quando Hagar lhe deu a luz Ismael." Vamos recapitular um pouco o que já dissemos sobre Abrão. Já dissemos que Abrão foi provado. Dissemos que Deus lhe apareceu sete vezes. Falamos sobre os fracassos e sucessos da sua vida. Dissemos que ele foi testado 7 vezes. Mostramos que Deus chamou a Abrão de Ur dos caldeus, dizendo que ele deixasse os seus parentes. Abrão obedeceu a Deus, porém parcialmente. Como homem que era, tinha fraquezas e era imperfeito. Mas pelo menos Abrão saiu de Ur. Vemos que ele chegou em segurança na terra de Canaã onde Deus lhe deu uma grande promessa. Então surgiu uma grande fome na terra de Canaã. e Abrão fugiu para o Egipto, e lá adquiriu riquezas, e também essa serva sua chamada Hagar, sobre a qual estamos falando. Tantos as riquezas, como esta criada, se constituíram grandes obstáculos para a sua vida. A riqueza constituiu-se num grande teste para Abrão. A riqueza é um grande teste para a vida de muita gente. Abrão sem dúvida foi muito generoso, foi muito liberal, nunca chegou a sofrer um fracasso assim total com o teste do dinheiro. Mas nós vamos vê-lo separando-se do seu sobrinho Ló por causa de suas riquezas. Mas ainda aí vamos notar a sua liberalidade porque deu a Ló a liberdade de escolher o lado ou a parte da terra que ele deseja-se. Vemos depois Abrão enfrentando o teste da guerra, quando lutou contra os reis que levaram o seu sobrinho Ló, assim bem como os reis de Sodoma e de Gomorra. Abrão foi vitorioso, e o verdadeiro teste desta guerra, prezado amigo, veio depois, ao qual ele venceu maravilhosamente. Foi quando o rei de Sodoma veio lhe oferecer os bens, os despojos que haviam sido ganhos na batalha. Abrão rejeitou dizendo que não queria ficar rico com aquele tipo de riquezas. Esta grande vitória de Abrão foi devido principalmente ao encontro que ele teve com o sacerdote do Altíssimo chamado Melquisedeque. Deus havia prometido a Abrão um filho, e uma descendência tão grande que seria maior do que o número das estrelas do céu. Mas quando eles viram que a promessa de Deus não se cumpria, quando Sara e Abrão notaram que Deus estava demorando no cumprimento da sua promessa, então acharam que poderia arranjar a criança de outra forma. É quando surge o caso que estamos comentando aqui que é o caso de Hagar. Abrão terá mais dois testes, mais duas provas que são: A da destruição de Sodoma e Gomorra, e depois a oferta de Isaque, o seu filho. Depois de apresentarmos este quadro sobre a vida de Abrão, voltamos para o texto do capítulo 17 de Gen.. Este é um dos capítulo mais importante, do livro de Génesis. Aqui temos Deus mudando o nome de Abrão. Até aqui ele é chamado Abrão, porém agora Deus lhe diz que o seu nome será Abraão. O primeiro nome Abrão quer dizer: Grande pai. Porém o segundo quer dizer: Pai de multidões. Deus também se revela a Abraão com outro nome que é El-Shaddai, que quer dizer: Deus Altíssimo. Aqui Deus diz a Abraão que o seu filho Ismael não é o herdeiro, não é o filho da promessa, mas que seria o filho da sua esposa legítima. Deus diz a Abraão que a sua descendência será grandemente numerosa, e que a sua aliança firmada com ele seria perpétua. Então vemos aqui Deus reafirmando a sua promessa, e a sua aliança com Abraão. Este capítulo deixa claro que Ismael não é o filho da promessa. Este é o ponto realmente importante neste capítulo. Agora vamos ler o primeiro versículo deste capítulo que diz assim: "Quando Abraão atingiu a idade de 90 anos, apareceu¬-lhe o Senhor." Eu acho que Abraão tinha 86 anos de idade quando Ismael nasceu, e Isaque só apareceu 13, ou 14 anos mais tarde. Aqui lemos que quando Abraão tinha 99 anos, Deus lhe apareceu para lhe falar a respeito do filho de promessa que não era Ismael. Deus aqui se identifica dizendo: "Eu sou o Deus Todo¬Poderoso, anda na minha presença, e sê perfeito." É isto, prezado amigo, o que Deus requer de todos nós. Encontramos aqui Deus falando muitas vezes sobre o seu concerto. 13 vezes encontramos Deus falando neste capítulo sobre a sua aliança. Isto é muito importante. Esta grande ênfase tem a finalidade de fixar bem na mente de Abraão a infalibilidade de Deus. O que Deus promete, faz. Ele nunca falhou, nem falhará nas suas promessas. Nós falhamos em crer nas suas palavras, nós falhamos naquilo que prometemos, porém Deus nunca falha. A sua aliança formada com Abraão estava sendo reafirmada. Era fácil Abraão fraquejar na fé como chegou a fazer algumas vezes, porém Deus procura deixar muito claro para ele que a sua aliança é perpétua. Tudo ia acontecer exactamente como Deus havia dito. E Deus cumpriu tudo o que havia realmente prometido. Abraão creu no que Deus lhe havia dito. Ele firmou-se agora, prezado amigo, nas palavras do Senhor. Eis o que diz o apóstolo Paulo na sua epístola aos Romanos 4:19-22 "E sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de 100 anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas pela fé se fortaleceu dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que era poderoso para cumprir o que prometera. Pelo que isto lhe foi também imputado para a justiça." Aqui estamos diante de um homem poderoso na sua fé. Realmente um homem com aquela idade de 99 anos, e a sua mulher com a idade de 89, não podia esperar mais gerar nenhum filho, estavam fora de qualquer possibilidade, mas Abraão creu que Deus podia cumprir a sua palavra. Apesar de crer que humanamente falando não havia condição nenhuma. O caso aqui não é se está ou não fora de tempo, se é possível ou não. O que estava em jogo, prezado amigo, era a fé de Abraão, porque para Deus tudo é possível. E esta fé, o grande patriarca manteve firme. Deus lhe disse que cumpriria com a sua promessa. Já fazia muito tempo que o Senhor lhe havia prometido, e ainda não havia acontecido nada, senão o aparecimento de Ismael, que foi resultado de um fracasso na fé de Sara principalmente. Mas agora com a presença de Deus e com a confirmação da sua aliança com Abraão, e também Deus tendo confirmado a sua promessa a Abraão, de ter um filho por meio da sua esposa legítima, Sara, então a sua fé firmou-se para sempre. Não há mais lugar para fraquezas. Abraão está disposto a esperar pelo Senhor que nunca falha. Aqueles que tomavam conhecimento do assunto só podiam achar tudo muito ridículo. Vamos admitir que Abraão tivesse recebido um grupo de negociantes que descia para o Egipto, o que era muito comum naquele tempo. Em nossos dias não é muito comum se hospedar gente assim, estranha, achamos até perigoso. Ninguém hoje em dia quer receber estranho em sua casa. Mas naquele tempo era muito comum hospedar quem quer que fosse. Então, vamos admitir que Abraão tenha recebido uma caravana de negociantes que está descendo para o Egipto. Então esses negociantes perguntaram como era o seu nome, como era o nome do dono da casa. Abraão disse que antes o seu nome era Abrão, que quer dizer: Grande Pai, mas que agora o seu nome é Abraão que quer dizer: Pai de Multidões. Então os seus hóspedes perguntaram: Quantos filhos você tem? Abraão disse: Olha, para falar a verdade eu não tenho nenhum senão aquele filho da minha serva Hagar chamado Ismael. Certamente aqueles negociantes achariam aquela história muito engraçada, porque jamais chegariam a entender o que Abraão estava lhes dizendo. Certamente Abraão dava a explicação do seu nome correctamente, sem falhar no testemunho da sua fé, e estava pronto inclusive para sofrer a má compreensão dos outros. Quando é que o incrédulo, prezado amigo, vai entender as coisas de Deus ? Quando o incrédulo vai entender realmente um caso como aquele? O caso de Abraão por mais explicado que fosse, não poderia ser entendido, nem aceito por homens incrédulos. É como diz o apóstolo Paulo dois mil anos depois de Abraão, que as coisas de Deus são como loucura para os homem. Para os próprios crentes muitas coisas são difíceis de entender. Nós não poderemos entender tudo o que Deus diz e promete na sua palavra. Mas, aquilo que nós não entendemos com raciocínio, podemos aceitar pela fé. É que a nossa mente finita jamais poderá entender as coisas da mente infinita de Deus. É como quando eu explico alguma coisa aos meus filhos nem sempre eles entende tudo o que lhes explico, no entanto eles aceitam porque sabem que eu os amo e não os iria enganar, assim é com Deus. Eis o que diz Deus a um homem de 99 anos: "Farte-ei fecundo extraordinariamente, de ti farei nações e reis procederão de ti. Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti, e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua para ser o teu Deus, e da descendência." Isto o que Deus está dizendo a Abraão, prezado amigo, cumpriu-se? Cumpriu-se, e está se cumprindo ainda. Deus nunca falhou no cumprimento da sua promessa a Abraão. Ele cumpriu e está cumprindo fielmente as suas promessas. E como Deus disse a Abraão: "Por meio dele, de Abraão, Deus abençoaria todas as nações, todas as famílias da terra." Qual a nação que não tem sido beneficiada, ou influenciada pelos valores de Deus, mesmo as que não professam o cristianismo como religião? Deus quer cumprir a sua promessa de abençar a sua vida, no próximo blog continuaremos a olhar para a vida de Abraão



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