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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Pastor Luís Reis

 
Todas as autoridades, nomeadamente as que foram constituídas para governar a nossa nação, os nossos governantes, seja qual for a sua cor partidária, segundo a Palavra de Deus, detêm duas particularidades muito significativas: são “ordenadas por Deus” e são “ministros (servos) de Deus”. “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus” (Romanos 13:1); “porquanto ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador em ira contra aquele que pratica o mal” (Romanos 13:4).

 Seria muito favorável, bem como necessário aos nossos governantes, que até se dizem cristãos, conhecerem e atentarem para a Palavra de Deus a fim de perceberem a origem da sua autoridade e a sua condição perante Deus.
Quanto à origem da autoridade governativa, dum modo geral, ela procede do próprio Deus que instituiu o “governo humano”. Por isso, conforme a Bíblia expressa, “não há autoridade que não venha de Deus e as que existem foram ordenadas por Ele”. Embora num estado onde se pratica a democracia, os governantes sejam sufragados pelos seus concidadãos, é por permissão divina que exercem a sua autoridade. Quanto à sua condição de governantes, a Bíblia também declara, que “é ministro (servo) de Deus” para promoverem o bem dos cidadãos e para reprimirem o mal e exercerem o juízo, isto é, penalizarem os prevaricadores.

 Deste modo, deveriam os nossos governantes, antes de mais, buscar a Deus e a Sua Palavra para receberem a sabedoria e a capacidade necessárias a fim de governarem convenientemente o nosso País, especialmente, nos dias difíceis que atravessamos. Por outro lado, dado que são também ministros (servos) de Deus para promover o bem e restringir o mal, deveriam estar conscientes que não serão apenas julgados pelo povo nas urnas, mas um dia terão que comparecer diante de Deus para lhe prestarem contas da sua governação. A sua responsabilidade não é apenas perante o povo que os elegeu, mas também perante Deus que determinou e permitiu que exercessem a sua autoridade governativa, na condição de Seus servos.

 Cabe-nos a nós, como cristãos, exercer cabalmente a nossa cidadania pautada pelos ditames duma consciência esclarecida pela Palavra de Deus. Isso implica, à luz do mandato bíblico, entre outras coisas tais como sujeição, pagamento de impostos e honrar os nossos governantes, pese embora não concordando com aquelas medidas injustas que são tomadas e que agravam a situação das pessoas e das famílias, orar “por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (I Timóteo 2:2-4). Como expõe o texto sagrado: “A súplica de um justo pode muito na sua atuação” (Tiago 5:16).

Pastor Luís Reis

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