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sábado, 18 de fevereiro de 2012

O COMPANHEIRISMO NA LIDERANÇA




                                          O COMPANHEIRISMO NA LIDERANÇA
“segundo aprendestes de Epafras, nosso amado conservo, que por nós é fiel ministro de Cristo.” (Cl 1:7) Um dos maiores desafios, senão o maior, que se põe à liderança, é o companheirismo entre os Obreiros. Um companheirismo sincero e não apenas formal ou de fachada é condição sine qua non para uma comunhão e cooperação mais sólidas, bem como para a bênção na Obra de Deus.
O companheirismo traz bem-estar e ajuda entre os Obreiros, e um bom testemunho perante as igrejas, os poderes públicos e a sociedade em geral.

O NOVO TESTAMENTO DESTACA O COMPANHEIRISMO ENTRE OS MINISTROS DE CRISTO


 Como colegas de ministério precisamos de ser verdadeiros companheiros. “Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são mensageiros das igrejas, glória de Cristo.” (II Co 8:23); “E peço também a ti, meu verdadeiro companheiro, que as ajudes, porque trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros meus cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida.” (Fl 4:3).
Não apenas cooperar no trabalho, mas cultivar uma sólida amizade e criar um verdadeiro companheirismo.

 O NOSSO COMPANHEIRISMO DEVE SER O RESULTADO NATURAL DA NOSSA CONDIÇÃO DE CONSERVOS

 Paulo chama Epafras de conservo no original “Diakuno”.
Conservo significa “aquele que serve juntamente com o outro”. Devemos considerar-nos conservos uns dos outros. Porque servimos o mesmo Senhor. Não somos servos de senhores diferentes, mas do mesmo Senhor. Não importa ainda qual o tipo de diferença que exista entre nós. Podem ser: diferentes ministérios; diferentes graus de responsabilidade na obra de Deus ou na Igreja; diferentes perspectivas; diferentes níveis de capacidade; diferentes graus de cultura; diferentes Igrejas no seu tamanho ou peso; diferentes idades; diferentes experiências ministeriais. Não obstante tudo isso, há um denominador que é comum a todos nós: sermos servos de um único e mesmo Senhor.

 Além disso, estamos envolvidos, vinculados e comprometidos na mesma obra que não é nossa, mas de Nosso Senhor, à qual fomos chamados pela graça de Deus e não por qualquer outra coisa.
Somos trabalhadores da mesma lavoura que é de Deus, embora sejam uns a plantar e outros a regar. “Eu plantei; Apolo regou; mas Deus deu o crescimento. De modo que, nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, uma só coisa é o que planta e o que rega; e cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho. Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” (I Co 3:6-9). Somos construtores do mesmo edifício que é de Deus, embora possamos estar construindo diferentes partes do mesmo. “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4:11-12).

 Estamos envolvidos no mesmo combate, procurando atingir os mesmos objectivos. “Julguei, contudo, necessário enviar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nas lutas, e vosso enviado para me socorrer nas minhas necessidades;” (Fl 2:25). Devemos compreender que ser conservos implica que o nosso ministério, seja ele qual for, é sempre interactivo. Não somos, nem nos devemos considerar independentes. O estarmos juntos em algum tipo de reuniões só faz sentido se for este o nosso sentimento comum e sincero.

 O que somos e fazemos depende também daquilo que os nossos colegas são e fazem ou que foram e fizeram. Não somos tudo, nem temos tudo. Precisamos de ajuda, conselho e até correcção uns dos outros. O nosso ministério é autónomo porque o recebemos directamente do Senhor, mas nunca individualista. O individualismo gera o isolamento e pode matar o ministério. O individualismo, inclusive, pode conduzir o obreiro a grandes disparates, a entrar em radicalismos e até heresias

                                                                         Pr. Luís Reis
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