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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Á LUZ DO LIVRO




                                     Génesis 11:4-32



Prezado amigo, estamos de novo no cap. 11 de Génesis. Estamos no versículo 4, o qual tivemos a oportunidade de ler, e até de comentar ligeiramente. Mas vamos lê-lo novamente, porque aí encontramos os planos ou o projecto da construção da Torre de Babel. Foi edificada como vimos, com tijolos, betume e argamassa, e não de pedra. Vamos ler o versículo 4, que diz assim: "Vinde, e edifiquemos para nós uma cidade e uma torre, cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. A ênfase aqui, prezado amigo, é o egoísmo, em que encontramos aqui as expressões " edifiquemos para a nós ", "para nós uma cidade", "tornemos célebre o nosso nome". É um movimento contrário a Deus tem alguns objectivos principais, 1º construir uma cidade, 2º construir uma torre, 3º construir um nome, 4º não ser espalhado pela terra. Este movimento, precisava de um centro de unidade, uma espécie de quartel general, um capitólio, um lugar para as grandes reuniões, então construíram a cidade de Babel. O plano de desobediência a Deus era, não ser espalhado pela terra, e construir um grande nome para si. Era um movimento anti-Deus, em oposição a Deus. Era um movimento em torno da bandeira da desobediência. Nós bem conhecemos certos movimentos modernos realizados em torno desta bandeira ou ideologia, E grandes monumentos têm sido feitos, têm sido levantados numa ou noutra parte do mundo, tornando célebre o movimento e o seus principais líderes. Foi assim também o movimento que se deu em Babel, construiu uma cidade e uma torre com o nome de Babel, para tornar o seu nome célebre. "Tornemos célebre o nosso nome." Estamos vendo, prezado amigo, a ambição do homem. É preciso que lembremos que a torre de Babel não foi construída com o objectivo de levar o homem a escapar de um segundo possível dilúvio que surgisse na face da terra. Da mesma forma como os monumentos levantados em nossos dias, em várias cidades do mundo, são em homenagem a certos movimentos contra Deus. A torre de Babel revela uma atitude de arrogância, zombaria e rebelião, de uma tentativa de o homem chegar a Deus pelos seus próprios meios a Deus. Ver. 4 “Edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo topo chegue até aos céus” a tentativa do homem sempre foi procurar uma alternativa ao que Deus diz, há algum tempo estava a ouvir as noticias e o assunto era sobre fazer determinadas obras numa igreja e o Padre queria faze-las mas a população não, e um certo homem dizia que nem que Deus viesse aqui à terra para mandar fazer essas obras ele não deixaria, eu logo me questionei para quê servem as igrejas, se não para reunir o povo que quer viver em contacto e o obediência a Deus, pelos vistos para alguns as igrejas e os templos em Portugal só são monumentos para engrandecer o seu nome, e para tentar chegar pelas suas próprias forças chegar ao céu.



A ordem de Deus, depois do Dilúvio, foi que o homem de espalhasse sobre a terra. Porém o homem disse "não nos espalhemos. Em vez de nos espalharmos, vamos ficar juntos". E a torre de Babel fez parte deste propósito de juntar o povo em vez de espalhá-lo, em desobediência à ordem de Deus. Era uma torre contra Deus. Não era apenas um símbolo. Era um movimento religioso contra Deus. A prova disto são as próprias ruínas que ainda existem naquele vale com características claras de movimento contra Deus. Quem conhece Ur dos caldeus, onde estava localizada a Babel, sabe que o povo ali adorava a criatura em vez do Criador. Eles adoravam o Sol, a Lua, e as estrelas. Era do topo daquela torre, que eles adoravam o Sol, a Lua e as estrelas. E com esse tipo de adoração ao Sol, a Lua e as estrelas, eles achavam que estariam protegidos de qualquer outro dilúvio que porventura Deus mandasse. Quer dizer, eles queriam criam mais no poder da criatura do que no poder do Criador. Ora, meu prezado amigo, um projecto deste não poderia deixar Deus indiferente. Em muitos casos até parece que Deus não está se importa com os planos e as ideias dos homens. mas Deus sempre julga as nações. Deus não vem a interromper todos os maus planos. Ele deixa prosseguir os seus caminhos até certo ponto, sem jugá-los. Mas, meu amigos, em muitos casos, Deus vem logo e interrompe aquela obra má que o homem está realizando, e de uma coisa você fique certo: mais cedo ou mais tarde Deus vem para julgar o homem, para julgar dos seus maus caminhos. As vezes Deus intervém logo, como foi aqui o caso da Torre de Babel. Eis o que lemos nos versículos 5 e 6: "Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a Torre que os filhos dos homens edificavam, e diz: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma língua; isto é apenas o começo. Agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer." Aqui temos, prezado amigo, um assunto muito importante, que merece a nossa consideração. Todos os homens que estão construindo a torre têm apenas uma língua, e todos estão participando do plano da construção da torre. Eles têm uma capacidade extraordinária. O homem é um ser realmente poderoso. Eles estão planejando contra Deus. O homem depois do dilúvio continua com a sua natureza corrompida. Não saiu da arca com uma nova natureza, como já temos considerado. É o mesmo ser com sua natureza depravada, corrompida, e Deus não pode ignorar esta rebelião contra Ele. Assim, Deus está vindo até ao homem para colocar algum obstáculo nos planos humanos levantados contra Ele. Deus coloca, então, obstáculo no sistema de comunicação que é a língua. É preciso deter a marcha da rebelião contra Deus. O homem pode ser interrompido somente por Deus. O homem pode ir até à Lua, pode voar nos aviões a jacto, com a velocidade incrível. É incrível o que o homem pode fazer realmente. Foi o homem que fez. Ele é uma criatura competente. Então eles poderiam fazer muito contra Deus se estivessem todos juntos, falando uma só língua, tendo diante de si um plano como aquele da Torre de Babel. Então, foi quando Deus veio e pôs uma barreira. E Deus sempre faz isso, quando o espírito do homem é de completa rebelião contra ele. E as torres que estão por aí construídas e funcionando contra Deus, terão o seu dia de julgamento, mais cedo ou mais tarde. Como dissemos antes, nem todas as torres são interrompidas no começo, quando ainda em elaboração ou em construção, mas todas elas têm um fim só: confusão, destruição e ruína.


Vamos ler o versículo 7, que diz assim: "Vinde, disse Deus, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem do outro." E o versículo seguinte diz: "Desta forma o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra, e cessaram de edificar a cidade." Vemos aqui, prezado amigo, o plano interrompido, a construção inacabada. Deus veio e confundiu a linguagem. Ninguém podia entender mais uns aos outros. E assim, todos se espalharam. Se ninguém pode ser entendido ou não entender, então nada mais pode fazer. Assim, a linguagem pode representar uma barreira muito maior do que a barreira, de pedra, madeira ou de ferro. Mas, uma das barreiras mais fortes é indiscutivelmente a linguagem,. É o muro realmente intransponível, separar gente, é o melhor meio de se enfraquecer sistema ou organizações. Dividir para governar tem sido o slogan de muitos. Assim como a divisão enfraquece, a união fortalece o sistema, o trabalho. Onde a linguagem é difícil o impossível, não há comunicação. A confusão que se deu entre aqueles que estavam construindo a torre foi imediatamente, e suspensa a obra imediatamente. Não se podiam entender. Então a obra foi interrompida, e se espalharam pela face da terra, como Deus havia determinado antes. Aqui temos um milagre de Deus. Foi um milagre operado no ouvido do povo. Alguém que podia entender o seu amigo, o vizinho. O companheiro de trabalho, agora não podia realmente mais entender nada. Todos começaram a falar numa linguagem diferente. Ninguém mais podia se entender. Foi isto que Deus fez com o julgamento sobre o homem. Interromper uma obra como aquela era uma bom para todos, embora parecesse uma frustração. O propósito de Deus é sempre o de daar o melhor aos seus filhos e o de favor o homem, mesmo quando Deus venha assim interromper um projecto como aquele. Qualquer obra que o homem faça, com o objectivo de desviar o ser humano, de seu Deus, é uma obra má. E a sua interrupção por Deus, é um grande bem. Mas, o que queremos enfatizar aqui, prezado amigo, é que a confusão de línguas se constituiu realmente um grande obstáculo, e através dos séculos, os homens sendo mantidos de uma certa forma, assim, separados. mas podemos dizer que a barreira da língua, está sendo de um certo modo eliminada com a vinda dos meios de comunicação como o rádio, televisão, satélite, assim bem como o meio rápido de transporte, como o avião TVG. Eis porque a razão para se crêr que outro julgamento de Deus poderá vir sobre o homem, sobre a Terra. Mas vamos falar ligeiramente sobre outro movimento de línguas que foi aquele movimento do dia de Pentecostes, que encontramos relatado no livro dos Actos dos Apóstolos Cap. 2, Novo Testamento. Nós sabemos que naquele dia o evangelho foi transmitido em todas as línguas ali apresentadas. A mensagem não foi dada numa língua desconhecida. O que Deus fez ali no dia de Pentecostes, foi outro grande milagre. No dia de Pentecostes, encontramos a resposta de Deus para a confusão causada pelo próprio Deus para desencorajar os homens na realização de uma obra má, que visava a própria rebelião contra Deus. Através do movimento de língua, no dia de Pentecostes, Deus estava dizendo a todos que Ele veio aos homens com uma mensagem na sua própria língua. E foi isto realmente o que Deus fez. E graças a Deus o evangelho tem sido trazido para milhares de línguas, e de dialectos, para todos os povos, para muitas tribos. Assim, o evangelho é para toda a humanidade. Quando falou através das várias línguas representadas por pessoas das diversas partes do mundo no dia de Pentecostes, Deus estava dizendo que há redenção para todos, não importa a língua que fale. É a redenção de Deus para todos os homens. E a missão tem sido realizada, prezado amigo. Não é mais necessário para o homem procurar pelos seus esforços chegar a Deus pois lhe será inutil. Tudo pode ser adquirido atraves de Cristo quando o aceitamos como Senhor e Salvador da nossa vida, quando decidimos fazer as coisas como Deus disse que devem ser feitas.O evangelho é para você, não importa o idioma que você fale, ou o lugar que você mora. A salvação de Deus é para todos. É no último livro da Bíblia, no Apocalipse que vamos encontrar todos juntos diante de Deus, pessoas de todas as partes, de todas as tribos, pessoas que aceitaram a Cristo como Salvador. De forma que só o evangelho pode, num sentido verdadeiro, neutralizar e até acabar com a separação causada por aquela confusão das línguas, das raças, Deus quer unir todos em Cristo.


Agora estamos começando outro assunto, aqui no versículo 10 deste capítulo 11 de Génesis. Aqui temos os descendentes de Cem. Diz assim o versículo 10: "São estas as gerações de Sem. Ora, ele era da idade de cem anos, quando gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio." Bem, vamos repetir esta expressão. "Ele era da idade de cem anos". E lendo até o versículo 24, então vamos encontrar o seguinte: "Viveu Naor vinte e nove anos, e gerou a Terá. E depois que gerou a Terá, viveu Naor cento e dezanove anos, e gerou filhos e filhas." Mas, perguntamos aqui, quem é este homem chamado Terá? E o versículo 26 responde assim: "Viveu Terá 70 anos, e gerou a Abraão, a Naor e a Arão”. Como vemos, meu prezado amigo, a linhagem de Abraão é a linhagem de Sem. A Bíblia fala sobre esta linhagem até o fim, até o seu último livro da Bíblia. Quando lemos este versículo 27 do capítulo 11 de Gênesis, vemos esta verdade. Deus diz assim: "São estas as gerações de Terá. Terá gerou a Abraa~o, a Naor e a Ara~. E Arã gerou a Ló. Ara~ morreu antes do seu pai, na sua terra, Ur dos caldeus. Abraão e Naor tomaram para si mulheres; a de Abraa~o chamava-se Sarai; a de Naor, Milca, filha de Arão, que foi pai de Milca e Iscá. Sarai era estéril, não tinha filhos. Tomou Terá Abraão, seu filho, e a Ló, filho de Arã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abraão, e saiu com eles de Ur dos caudeus, para ir à terra de Canaã. Foram até Arã, onde ficaram." Com estes dados, prezado amigo, nós pudemos falar sobre a pessoa de Abraão, o que acontecerá na próxima vez. Você deve estar lembrado que a primeira divisão do livro de Gênesis termina aqui, no capítulo 11. A parte do capítulo 12 até o capítulo 50, temos a segunda grande divisão deste livro. Nestes primeiros onze capítulos da Bíblia, temos coberto o período de mais de 2000 anos. Isto quer dizer, que cobre mais tempo do que todo o resto da Bíblia, do capítulo 12 ao capítulo 50 de Gênesis, temos um período de 350 anos. Nestes primeiros onze capítulos do Gênesis. Temos a Criação, nos capítulos 1 e 2. Depois temos a Queda nos capítulos 3 e 4. Depois temos o Dilúvio em Gênesis 5 a 9. Depois a Torre de Babel, nos capítulos 10 e 11. E então temos nestes primeiros 11 capítulos esses quatro grandes eventos cobrindo assim um longo periodo de tempo. Esta foi a razão porque temos gasto muito tempo em nosso programa nestes primeiros 11 capítulos da Bíblia. No Cap. 12 temos o inicio da história de Abraão. Ela vai até o capítulo 23. Vamos ainda encontrar Isaque, o filho amado. Depois Jacó, o filho escolhido, e então José, seu sofrimento e sua glória. José é o homem que mais tipifica a pessoa de Cristo. Os eventos da sua vida, o seu sofrimento e triunfo lembram, Jesus Cristo. Na próxima vez nós iremos entrar neste capítulo importante ele está a meio entre Adão e Jesus. Entre a criação e a Cruz. E agora Deus deixa de lado as nações, num certo sentido. E procura através de um homem formar uma nação, e através desta nação, salvar o mundo. Agora podemos dizer que Abraão, como pessoa era realmente importante. Era uma das figuras um dos vultos mais extraordinários de todos os tempos. Ele naturalmente tem falhas, como vamos observar. Se você acha que um grande homem deve ser famoso, então Abraão preenche esse requisito. Eu acho que ele foi o homem mais famoso de todos os tempos, e para provar isso basta olhar para as Três grandes religiões do mundo falam sobre Abraão uma é o Cristianismo as outras são Judaísmo, o Islamismo. Há milhões de pessoas na Ásia e na África em nossos dias que ouviram falar sobre Abraão. De forma que isto mostra quão grande foi Abraão. Certamente uma outra característica de um grande homem é a sua generosidade, ou o seu carácter nobre. Por exemplo quando ele e seu sobrinho Ló voltaram do Egipto para a terra de Canaã, Abraão disse a Ló que qualquer porção, ou qualquer lado de terra que ele escolhesse, o lado que fosse rejeitado, que sobrasse, seria o seu lado. "Se escolheres a direita, irei para a esquerda; se escolheres a esquerda, irei para a direita", disse Abraão. Você crê, prezado amigo, que pode encontrar alguém que faça isso nos nossos dias, no campo do negócio? Dificilmente. Mesmo muitos que se dizem cristãos não fazem este tipo de negócio. Mas Abraão fez. Era ele muito generoso. Você sabe que ele foi muito generoso para com aqueles reis de Sodoma e de Gomorra? Ele disse: "Levanto a minha mão ao Senhor, o Deus Altíssimo, o que possui os céus e a terra, e juro que nada tomarei de tudo o que te pertence, nem um fio, nem uma correia de sandália, para que não digas: eu enriqueci a Abraão. Nada quero para mim."


Abraão, assim, tinha um profundo interesse nas coisas espirituais. Deus era o seu grande amigo. Ele é chamado "o amigo de Deus", na Bíblia. Assim, mencionamos três características de um grande homem. Mas, um grande homem no sentido bíblico, no sentido cristão, é também um homem de fé. Os grandes homens são aqueles que tiveram fé em Deus. Uma das coisas mais importantes que a Bíblia diz a respeito de Abraão, é que ele cria em Deus. "Abraão creu em Deus, e isto lhe foi imputado como justiça." Nós voltaremos a falar em Abraão na próxima vez, e você verá melhor estas qualidades. É uma das maiores figuras de todos os tempos, tanto do mundo secular, como do religioso. A Bíblia dedica um bom espaço para falar sobre Abraão, e mostrar a grandeza de sua vida, através de fatos. É isto o que veremos, no próximo blog.

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