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quinta-feira, 27 de maio de 2010

PÃO DIÁRIO



“Nós, cristãos, jamais pensaríamos em atropelar intencionalmente outras pessoas com nosso carro; então, porque o faríamos com nossas palavras? “



                                               O Poder das Palavras

Uma grande parte do que fazemos no mundo profissional e nos negócios envolve a palavra – não somente as que expressamos verbalmente, mas também as que usamos em memorandos, e-mails e cartas – vale a pena insistir neste tema.





Lembra-se de uma ocasião em que alguém fez com que o seu dia fosse um sucesso - ou um fracasso - somente por ter dito ou não alguma coisa?




Intencionalmente ou não, o que dizemos, bem como o que escolhemos não dizer, expressa a forma como avaliamos os outros. Já foi dito que apenas 7% da comunicação é verbal, ou seja, processa-se por meio de palavras audíveis. Os demais 93% envolvem a comunicação não verbal - tom de voz, linguagem corporal e contacto visual. Isto pode também incluir palavras, ideias e sentimentos que representam e que não são expressos. Isto explica o sentimento de depreciação que às vezes temos, sem que jamais se tenha falado nada com esse objectivo.




As palavras podem ser instrumentos maravilhosos para inspirar, elevar, motivar e desafiar. Mas também podem ter efeito contrário: esvaziar, desanimar, rebaixar. Considere alguns dos princípios sobre o uso apropriado da palavra falada encontrada no intemporal livro de Provérbios:




Palavras correctamente escolhidas têm grande valor e peso. É surpreendente estar com alguém que encontra as palavras certas para determinadas situações ou sermos capazes de fazer nós mesmos isso. Palavras cuidadosamente escolhidas podem mudar profundamente a nossa disposição e perspectiva.




“A língua dos justos é prata escolhida, mas o coração dos ímpios quase não tem valor. As palavras dos justos dão sustento a muitos, mas os insensatos morrem por falta de juízo”


Provérbios 10.20-21




Às vezes o silêncio é a melhor palavra. Enquanto palavras de estímulo são sempre bem-vindas, às vezes é melhor não dizer nada do que expressar pensamentos prejudiciais ou mesmo destrutivos. Como disse certa vez um famoso político: “Melhor manter o silêncio e passar por tolo, do que falar e acabar com toda a dúvida.”




” O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia a língua”




Provérbios 11.12






Palavras usadas de forma selectiva podem ser um sólido investimento. Muitos seguem listas de “coisas a fazer” e sentem-se realizados após um dia de tarefas cumpridas. Entretanto, a melhor tarefa que podemos fazer em qualquer dia, é proporcionar àqueles com quem trabalhamos ou vivemos, presentes de louvor, encorajamento, afecto sincero e apreciação.




"Do fruto de sua boca o homem beneficia-se...”




Provérbios 12.14




“...Quem fala com equilíbrio promove a instrução…”




Provérbios 16.21




Não traia a confiança com palavras descuidadas. Pode ser fascinante e até mesmo proporcionar um senso de poder, saber de algo que outros não saibam: uma intriga secreta sobre alguém que os demais gostariam de ouvir. Somente podemos exercitar este “poder” quando fornecemos esta “informação confidencial” que possuímos. Mas uma vez traída a confiança, é difícil – se não impossível – reconquistá-la. Esse custo dificilmente compensa o ganho imediato.




“ Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo”




Provérbios 11.13




“O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons amigos”




Provérbios 16.28

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