Player da Radio

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O VIRUS (FERMENTO) DO FARISAÍSMO


                                          O VIRUS (FERMENTO) DO FARISAÍSMO 

 NO CORPO DE CRISTO
Analisemos algumas das características mais salientes deste “vírus”, à luz do Novo Testamento, que tem atacado e molestado a Igreja, ao longo da sua história, e que tem sido um sério responsável pelas divisões ocorridas na mesma.

 ORGULHO RELIGIOSO.

 O farisaísmo arma-se com o orgulho religioso que é o pior orgulho que existe. “E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu baptismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.” (M7 3:7-9). “Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?” (Jo 8:33,37).

 CEGUEIRA ESPIRITUAL.

 O farisaísmo provoca a cegueira espiritual, tal como Jesus teve ocasião de denunciar: “Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.” (Mt 23:26). Esta cegueira apenas valoriza ou dá maior importância ao exterior. Insiste em não compreender que a verdadeira limpeza começa no interior, isto é, no carácter das pessoas e não na aparência exterior.

 ÓDIO RELIGIOSO.

 O farisaísmo alimenta ódio e instintos de morte contra os outros. “E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem.” (Mt 12:14). Este sentimento abjecto tem levado muitos que se dizem “cristãos” a perseguir, torturar e até tirar a vida aos seus opositores religiosos. Tenhamos em mente as guerras fratricidas em nome da religião e a Inquisição, entre outras, que mancharam as páginas da história humana com o sangue dos inocentes.

 ISOLACIONISMO.

 O espírito farisaico isola as igrejas e os crentes em geral impedindo a comunhão e a cooperação. Tal como os fariseus de outrora, vivem cheios de suspeição em relação aos outros. “Mas os fariseus diziam: Ele expulsa os demónios pelo príncipe dos demónios.” (Mt 9:34). No seu entendimento obscurecido, tudo o que os outros fazem é do diabo. Só vêem defeitos e ilícitos no que os outros fazem. “E os fariseus, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer num sábado.” (Mt 12:2).

 TRADICIONALISMO.

 Colocam as tradições humanas acima de tudo. Estão fechados a qualquer tipo de mudança que brigue com o status estabelecido mesmo que tal resistência se mostre prejudicial e redutora, em relação à Obra de Deus. “Então, chegaram ao pé de Jesus uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão.” (Mt 15:1-2). Normalmente, escandalizam-se por tudo e por nada. “Então, acercando-se dele os seus discípulos, disseram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo essas palavras, se escandalizaram? (Mt 15:12).

 ESPÍRITO SE SUPERIORIDADE.

 O farisaísmo cria um espírito de superioridade em relação aos outros. “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.” (Lc 18:11). Olham os seus semelhantes de cima para baixo, alcandorados na auto-justificação de que não são como os demais.

 A RECOMENDAÇÃO DE JESUS.

 Jesus mandou Seus discípulos se acautelarem do fermento (maneira de ser) e da doutrina (maneira de ensinar) dos fariseus. “Como não compreendestes que não vos falei a respeito do pão, mas que vos guardásseis do fermento dos fariseus e saduceus? Então, compreenderam que não
dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da doutrina dos  fariseus.” (Mt 16:11-12).
Como esta recomendação é tão pertinente e actual para os nossos dias!

                                                                         Pr Luís Reis

Sem comentários:

Enviar um comentário

TESTEMUNHOS